“MEMENTO, HOMO, QUIS PULUIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

SIMBOLOGIA TUMULAR

Na arte tumular, a simbologia é uma forma de representação de determinados contextos históricos, ideológicos, religiosos, sociais e econômicos, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida, representando a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito , inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dando sentido às vidas passadas preservadas no silêncio dos cemitérios. A simbologia tumular designa um elemento representativo visível em lugar de algo invisível, que tanto pode ser um objeto, como um conceito ou idéia. O símbolo tem exatamente essa propriedade excepcional de sintetizar, numa expressão simples e sensível, todas as influências do inconsciente e da consciência, bem como das forças instintivas e espirituais, em conflito ou em vias de se harmonizar no interior de cada ser. Desta forma, o símbolo é muito mais do que um simples sinal, transcende o significado e depende da interpretação que, por sua vez, depende de certa predisposição para ser interpretada. Ela intensifica a relação com o transcendente. A simbologia tumular está carregada de afetividade e dinamismo que harmoniza o ser vivente perante a morte, perpetuando a vida.

CATACUMBAS

Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antióquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.

16 de nov. de 2013

COLUNAS - Simbologia tumular 111






Na ordem arquitetônica tumular, a coluna relaciona-se entre si e com o todo representativo do túmulo. A coluna representa a totalidade da vida de uma pessoa, simboliza solidez, força, a ligação entre a terra e o céu.
Na arte tumular muitas vezes o artista a reproduz na forma greco-romana, conforme descriminadas abaixo, porém, podem apresentar-se de formas distintas, tais como, lisas, sem o capitel; quadradas e assim por diante.




ORDEM DÓRICA
Era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era sóbrio e ausente de enfeites, uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Caracteriza-se pela coluna apoiada diretamente sobre a plataforma do templo. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência. Traduz a forma do homem.
Dórico é o estilo mais simples e mais usado em divindades masco Lino ele tinha colunas com 20 linhas verticais , e sem muitos detalhes,esta arte começou no inicio do século 7 antes de cristo.

ORDEM JÔNICA
Representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem jônica traduz a forma da mulher.
Jônico era um estilo mais detalhado, com 24 linhas verticais em cada coluna e no final de cada coluna tem espirais para a esquerda e para a direita, era um templo mais usado em divindades femininas,esta arte surgiu em 450 antes de cristo, esse estilo foi usado no templo de Atenas.
ORDEM CORÍNTIA
Era basicamente igual a jônica, seu capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.
Coríntio era o estilo mais detalhado, com 24 linhas verticais em cada coluna e no final da coluna tem 2 espirais e folhas compridas, a arte coríntia começou no século 4 antes de cristo.

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