“MEMENTO, HOMO, QUIS PULUIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

SIMBOLOGIA TUMULAR

Na arte tumular, a simbologia é uma forma de representação de determinados contextos históricos, ideológicos, religiosos, sociais e econômicos, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida, representando a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito , inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dando sentido às vidas passadas preservadas no silêncio dos cemitérios. A simbologia tumular designa um elemento representativo visível em lugar de algo invisível, que tanto pode ser um objeto, como um conceito ou idéia. O símbolo tem exatamente essa propriedade excepcional de sintetizar, numa expressão simples e sensível, todas as influências do inconsciente e da consciência, bem como das forças instintivas e espirituais, em conflito ou em vias de se harmonizar no interior de cada ser. Desta forma, o símbolo é muito mais do que um simples sinal, transcende o significado e depende da interpretação que, por sua vez, depende de certa predisposição para ser interpretada. Ela intensifica a relação com o transcendente. A simbologia tumular está carregada de afetividade e dinamismo que harmoniza o ser vivente perante a morte, perpetuando a vida.

CATACUMBAS

Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antióquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.

18 de nov. de 2013

ALFA E ÔMEGA - Simbologia tumular - 112



Alfa e ômega" são, respetivamente, a primeira e última letras do alfabeto grego clássico (jônico) (α e ω, dito como «το 'Αλφα και το Ωμέγα»). 

A tradição cristã assimila frequentemente Jesus Cristo ou Deus ao alfa e ômega. Este conjunto simboliza a eternidade de Deus ou Cristo, que : está no começo de tudo, referência no primeiro capítulo do Evangelho segundo São João; tudo acompanha até ao fim do mundo (ver a este propósito o Apocalipse do mesmo evangelista). O jesuíta Pierre Teilhard de Chardin tomou esta metáfora na sua apresentação do ω como final da evolução humana, associado ao α da criação.
Fonte: pt.wikipedia.org
Foto: taphophilia.blogspot.com.br/
Descrição: Helio Rubiales

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