“MEMENTO, HOMO, QUIS PULUIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

SIMBOLOGIA TUMULAR

Na arte tumular, a simbologia é uma forma de representação de determinados contextos históricos, ideológicos, religiosos, sociais e econômicos, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida, representando a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito , inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dando sentido às vidas passadas preservadas no silêncio dos cemitérios. A simbologia tumular designa um elemento representativo visível em lugar de algo invisível, que tanto pode ser um objeto, como um conceito ou idéia. O símbolo tem exatamente essa propriedade excepcional de sintetizar, numa expressão simples e sensível, todas as influências do inconsciente e da consciência, bem como das forças instintivas e espirituais, em conflito ou em vias de se harmonizar no interior de cada ser. Desta forma, o símbolo é muito mais do que um simples sinal, transcende o significado e depende da interpretação que, por sua vez, depende de certa predisposição para ser interpretada. Ela intensifica a relação com o transcendente. A simbologia tumular está carregada de afetividade e dinamismo que harmoniza o ser vivente perante a morte, perpetuando a vida.

CATACUMBAS

Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antióquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.

23 de mai. de 2009

CRUZ LATINA DE FERRO-Simbologia Tumular-08


A SIMPLICIDADE DA CRUZ
O Cemitério de Parelheiros (Cemitério da Colônia) surgiu 30 anos antes do Cemitério da Consolação, em 1827, em terreno doado pelo próprio Imperador D. Pedro I, ativista dos cemitérios a céu aberto, em uma de suas passagens à região, já que a colônia alemã não possuía nenhum espaço destinado aos mortos.
Este povo foi marcante para o desenvolvimento do comércio da cidade como na fabricação de chapéus, fundição de ferro, agricultura e formação de tipógrafos.
Situado próximo a Estrada da Colônia (antiga passagem imperial) o Cemitério de Parelheiros possui em suas raízes a história da colônia alemã paulista.
Local: Estrada da Colônia, Parelheiros, São Paulo
Fonte: saopaulorestaurada.com
Formatação e pesquisa: HRubiales

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