“MEMENTO, HOMO, QUIS PULUIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

SIMBOLOGIA TUMULAR

Na arte tumular, a simbologia é uma forma de representação de determinados contextos históricos, ideológicos, religiosos, sociais e econômicos, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida, representando a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito , inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dando sentido às vidas passadas preservadas no silêncio dos cemitérios. A simbologia tumular designa um elemento representativo visível em lugar de algo invisível, que tanto pode ser um objeto, como um conceito ou idéia. O símbolo tem exatamente essa propriedade excepcional de sintetizar, numa expressão simples e sensível, todas as influências do inconsciente e da consciência, bem como das forças instintivas e espirituais, em conflito ou em vias de se harmonizar no interior de cada ser. Desta forma, o símbolo é muito mais do que um simples sinal, transcende o significado e depende da interpretação que, por sua vez, depende de certa predisposição para ser interpretada. Ela intensifica a relação com o transcendente. A simbologia tumular está carregada de afetividade e dinamismo que harmoniza o ser vivente perante a morte, perpetuando a vida.

CATACUMBAS

Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte. Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antióquia, mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.

30 de nov. de 2013

EROTISMO - Último sorriso - Simbologia tumular - 120






ARTE TUMULAR
No Centro de um grande portal, sobre uma base tumular em mármore negro, ergue-se uma escultura em mármore de um nu feminino deitado sobre um manto, de uma forma delicada e com uma sensualidade jovial. Com as pernas flexionadas como se estivesse sentada. O corpo mostrando a plenitude das suas curvas bem contornada, estira-se ligeiramente para trás, mantendo a cabeça pendente com os seus longos cabelos. O braço esquerdo permanece do lado do corpo, enquanto o direito pende para baixo como a cabeça. Com o seu rosto sereno, apresenta os lábios ligeiramente entreabertos como se sorrisse. É um intrigante sorriso de dor misturado com paixão. Logo abaixo do seu seio direito tem um ramalhete de rosas, que representa a beleza e virtudes que a pessoa possuía. A única parte coberta com um pequeno manto é a parte abaixo do ventre.
TITULO DA OBRA: Último sorriso
Fotos: Alessandro Marzio
Formatação e descrição tumular: Helio Rubiales

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